Esperta ela é, mas não deixa de ser uma criança. Agora imagina, sozinha no Rio de Janeiro, quais perigos uma criança pode passar? No ponto de ônibus Sofia pede ajuda a uma moça que acha que a menina só quer dinheiro, ela entrega R$ 5,00 e corre para pegar o ônibus sem ouví-la direito.
Um vendedor de balas se aproxima da pequena e ela, sem entender o motivo do dinheiro, pergunta se ele sabe chegar na Rua da Liberdade (local da casa de Leo). Ele diz qual é o ônibus, ela pega e, no caminho, senta um homem ao seu lado sem boas intenções.
A sorte dela é que uma mulher percebe a situação, se passa por parente de Sofia e o cara some. Para sorte de nossa aventureira, essa moça é do bem e a leva até o local desejado. Samuel estava na rua procurando a irmã com o seu pai e dá a sorte de perguntar ao vendedor de bala sobre uma criança perdida. Ele diz que ela pegou o ônibus para São Cristóvão, por indicação dele, por causa disso, Samuel liga para Leona que fica aguardando todos os ônibus que possivelmente Sofia poderia estar.
Todos aliviados na casa da Leo, Sofia pede para o pai recontratar Leona e não gosta da resposta dele. Ela bate um copo de suco na mesa e suja sua roupa. Para ela não ir embora assim, a pequenina sobe para o quarto de Leo em busca de roupa limpa e é ali que Sofia descobre que Leo teve uma filha com o seu nome. As duas encontram um ponto em comum: Leo nunca viu a sua filha e a Sofia nunca viu a sua mãe. Samuel estava de longe ouvindo tudo.
Ontem eu contei que Lucas recebeu uma proposta de ir treinar no galpão com Marlon em troca de um dinheirinho, né? Hoje ele já tava treinando e trabalhando.
À noite ele foi pagar o que devia para os caras da comunidade. Ao falar o que ele está fazendo para descolar um troco o moço da vida torta diz que Lucas pode ser de grande valia se Marlon virar policial. Eita… Será que Lucas cai nessa? Vamos descobrir nos próximos capítulos.